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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

À BEIRA DO TANQUE…ATÉ QUANDO???


“Achava-se ali um homem que, havia trinta e oito anos, estava enfermo” – João 5.5

Por que a precisão de João em dizer que o homem estava enfermo há trinta e oito anos, ainda mais quando os judeus apreciavam números redondos, e quarenta era um número com idéia de algo completo? Porque este foi o tempo que Israel passou no deserto: exatamente trinta e oito anos. O homem é um símbolo de Israel.

A multidão ao redor do tanque se compunha de “enfermos, cegos, mancos e paralíticos” (v. 3, Almeida Século 21). Quando o messias viesse, diziam os judeus, os cegos veriam, os surdos ouviriam, os paralíticos saltariam e os mudos falariam. Baseavam-se em Isaías 35.5-6, um texto que fala de águas e ribeiros. Na teologia dos hebreus, a vinda do messias se ligava a curas de cegos, surdos, mudos e paralíticos. Então, Jesus cura um paralítico, anunciando que o messias chegou.

A pergunta de Jesus é intrigante: “Queres ser curado?” (v. 6). Pergunta desnecessária. Obviamente ele queria. Senão não estaria ali. Mas Jesus espera que o homem externe sua vontade. E ele não externa! Se a pergunta do Senhor parece sem sentido, a resposta do homem é mais sem sentido: “Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (v. 7). Não fora isso que Jesus perguntara.

Entendemos o que está sendo mostrado aqui? Primeiro: o messias chegou. Ele está no seu ambiente: águas. Com seu público, os carentes. O messias de Deus, Jesus de Nazaré, veio para os carentes e veio para cumprir o que Deus dissera, em sua Palavra. Segundo: o messias procura estimular os carentes à fé. Toca na necessidade deles. O homem queria andar. Esta era sua carência. Todos nós temos necessidades. O messias nos desperta em nossas lacunas. Terceiro: nossa resposta ao messias nem sempre é sensata. Discursamos ou nos desculpamos ou culpamos alguém ao invés de dizer a ele: “Eu quero, faz isso na minha vida”.

A solução de Jesus é curiosa. Ele manda o homem tomar o leito (um tipo de colchonete) e ir embora. A maca dominava o homem, mas o homem é que deveria dominar a maca. Isto fora dito a Caim: “E se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar” (Gn 4.7). O messias veio com autoridade de nos mandar dominar nossa maca. Não é o pecado que deve nos dominar. Mas nós, que somos “robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior” (Ef 3.16), podemos dominar o pecado.

O messias não veio para batalhar pilotando aviões de Israel contra árabes e russos. Nem para nos dar riquezas materiais. Veio para nos salvar. Para nos tirar do marasmo espiritual, da apatia, do abandono a que nos entregamos. Veio para refazer nossa vida. Veio pra nos dizer: “Põe-te de pé, domina o que te domina e vai viver”. Jesus pode fazer isso. Jesus tem poder para fazer isto. Jesus faz isto.

Não fique à beira do tanque. Não fique esperando que anjos venham ajudá-lo. O messias diz: “Levanta-te, toma o teu leito e anda” (Jo 5.8). Filho de Deus, põe-te pé, e com a graça e o poder de Jesus, enrola tuas deficiências, e vai viver!

O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ

Romanos 1.16-17:

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé. (Almeida Revista e Atualizada).

INTRODUÇÃO

Martinho Lutero foi profundamente influenciado por este texto bíblico. O monge tinha sua alma abatida pela terrível dúvida sobre a justiça de Deus, a qual ele entendia como a punição dos ímpios. Mas a vida de Lutero foi completamente transformada quando ele descobriu que a justiça de Deus, na epístola de Paulo aos Romanos, é a salvação gratuita, pela graça, mediante a fé.

Desejo que a mesma mensagem que transformou a vida de Lutero transforme também a sua vida.

Como é fantástica a mensagem do Evangelho! No dizer da Escritura, o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. A palavra grega euaggelion significa mensagem. É um termo técnico para mensagem de vitória. A mensagem do Evangelho é a declaração de que Cristo venceu, e que por isso, através de Jesus, através do poder dEle, você também pode vencer. Toda a sua existência depende dessa afirmação.

Convido-o a refletir sobre a justificação pela fé. Para tal, falaremos primeiramente sobre os injustos. Depois, sobre os justos. E finalmente, sobre a fé.

1. OS INJUSTOS

Deus não justifica justos

“O justo viverá pela fé”. Antes de entendermos tal declaração, é preciso afirmar que, segundo a Escritura, não existe um justo sequer diante de Deus: Rm 3.10.

Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus: Rm 3.23.

Qual a diferença entre nós e um criminoso? Diante da justiça de Deus, nenhuma. Explico.

Diante da ética e dos princípios normativos, há muita diferença entre um criminoso e uma pessoa inocente, que não pratica a criminalidade, roubo, corrupção ou qualquer outro desvio ético.

A justiça dos homens é bem exigente. Matou? Então tem que morrer. Abusou de crianças? Tem que pagar? É corrupto? Cadeia nele! Realmente os valores que prezam pela justiça social são muito válidos e necessários. Certamente o próprio Deus exige tais valores, conforme lemos nos Dez Mandamentos.

Mas a justiça de Deus é bem mais exigente do que a justiça dos homens. Por que? Ora, porque nós acreditamos que existem ‘graus’ de pecado. Acreditamos que matar é bem pior do que mentir. Acreditamos que adulterar é incomparavelmente pior do que simplesmente cobiçar algo ou alguém que não nos pertence. De modo que os infratores devem ser tratados de acordo com o ‘grau’ da criminalidade que cometeram. Repito: tais valores são fundamentais para a ética cristã e para a boa convivência na sociedade.

Mas, também repito, a justiça de Deus é mais exigente do que a justiça humana. Porque para Deus não existem ‘graus’ de pecado. Para Deus, todo pecado gera a morte. Aliais, em Rm 6.23, não lemos sobre “pecados” (plural) que mereçam a morte, mas sim, pecado, cujo salário é a morte.

Você pode guardar fielmente a lei de Deus. Mas se tropeçar “em um só ponto, torna-se culpado de todos” (Tg 2.10).

Portanto, Cristo morreu pelos ímpios. De acordo com a justiça de Deus, todos nós somos ímpios. Então Jesus não morreu por crentes, mas por incrédulos. Ele não morreu por santos, mas por pecadores. Cristo morreu por nós quando éramos fracos, incapazes de fazer qualquer coisa por nosso pecado. Aqueles que não crêem nisso não têm enfermidade da alma. Mas Jesus não veio para os sãos, mas para os doentes. Por isso, Deus não justifica justos.

Por isso, meu caro, jogue fora seu senso de justiça. Pois a justiça de Deus exige a morte de todos. Pois todos pecaram. Diante da justiça divina, não há um justo sequer. Mas graças a Deus que a justificação não é para justos, mas para injustos.

2. OS JUSTOS

Os justos, aqui em Rm 1.17, não são aqueles que praticam atos de justiça.

Saiba: Nossas obras são trapos de imundícia diante de Deus: Is 64.6. Assim, estão completamente equivocados aqueles que, por cumprirem seus deveres, colocam Deus sob a obrigação de levá-los ao céu.

Entendamos um pouco mais a justiça de Deus.

“Justiça”: é o estado de perfeição que Deus requer de todos que se comparecem diante dEle. Acontece que nenhum de nós tem tal perfeição. Daí a necessidade da justificação.

A justificação é uma declaração de justiça. Justificação pode ser definida como o ato em que Deus nos declara justos. Deus nos declara justos antes de nos tornar justos. Deus não justifica justos, mas coloca sobre os injustos a Sua justiça. Essa justiça é concedida gratuitamente por Cristo, que assumiu nossa injustiça e coloca sobre nós a Sua justiça. Assim, Deus não olha mais para nosso pecado ou injustiça, mas sim para o sangue de Cristo que está sobre nós. É o sangue de Cristo que nos purificada de todo o nosso pecado, e nos torna justos diante de Deus.

Deus requer de nós uma justiça que seja igual à Sua justiça. Mas não temos tal justiça. Então, Ele outorga tal justiça pelos méritos de Jesus Cristo. Alguém já disse acertadamente que a justificação de Deus é a justificação justa do injusto através da qual Ele demonstra a sua justiça ao mesmo tempo que nos confere justiça.

Assim, a Bíblia afirma que Deus é “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3.26).

Ilustremos isso. Um homem bateu à porta de uma senhora pobre, com o intuito de ajudá-la. Ela, pensando que seria alguém que lhe cobraria o aluguel, se escondeu. Assim também, Cristo bate à sua porta com as mãos que foram crucificadas por você. Mesmo que você tenha uma dívida para com Deus, Cristo não bate à porta para lhe julgar. Mas Ele bate à porta para lhe oferecer o Pão da vida.

A salvação é pela graça, livre, gratuita, sem dinheiro. O único que tinha o direito de julgar é o Juiz, e Ele já propôs sua absolvição inteiramente de graça pela morte do seu Filho.

Os justos que vivem pela fé são aqueles que receberam a justiça de Cristo. Por isso, ninguém pode mais condenar os que estão em Cristo Jesus: Rm 8.1. O Diabo é o acusador, mas ele não pode mais nos acusar. Nossa consciência não pode mais nos acusar. Ninguém pode mais nos acusar. Porque Deus, o único que tinha o direito de nos condenar, enviou seu Filho para morrer por nós, e sobre nós coloca a justiça do Seu Filho que nos torna aceitáveis para Ele mesmo.

3. A FÉ

O justo viverá pela fé.

Fé é crer que Deus pode justificar o pior dos pecadores.

Fé é crer que Deus pode condenar ao inferno por causa do pecado, sem considerar diferentes graus de pecado.

Fé é crer que o salário do pecado já foi pago por Cristo. Pensemos um pouco mais nisso.

Fé é crer que o sacrifico de Cristo é suficiente para a salvação

A fé é simplesmente crer que somente e tão somente o sacrifício de Cristo é capaz de nos salvar.

Isso realmente exige fé. Pois você é convidado para jogar fora qualquer esforço para conseguir a salvação por seus próprios méritos.

Fé é crer que o sacrifício de Cristo é perfeito para a salvação

O ser humano sempre tenta melhorar um pouquinho aquilo que Deus já fez de forma perfeita. Mas o sacrifício de Cristo é perfeito. Não precisa ser melhorado.

Fé é crer que o sacrifício de Cristo foi único. Não é preciso outro sacrifício. Cristo morreu de uma vez por todas: Hb 9.11-12.

Charles Spurgeon compara a salvação pela graça com uma criança a qual você oferece uma fruta. Ela estende a mão para recebê-la porque você a mostrou e prometeu-lhe dar. “Aquilo que a mão da criança é para a fruta é a sua fé para a salvação perfeita de Cristo. A mão da criança não faz a fruta, nem a melhora, nem a merece, toma-a simplesmente.”

Fé é crer que a obra de Cristo é a base da salvação

A base da nossa salvação é a obra consumada de Cristo.

Há uma história que ilustra isso. Um homem morreu e foi para o céu. Perguntou-lhe o anjo: porque devo deixar você entrar aqui? A resposta correta: porque Cristo morreu por mim.

Lembremos que somos salvos pela graça. Então, a fé não é a causa da salvação, mas o meio pelo qual nos apropriamos dela. Somos salvos pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo: Ef 2.8.

Fé é a mão vazia, o meio pelo qual se recebe a graça de graça. Para você receber essa graça é necessário esvaziar a mão. Se a mão estiver cheia, é impossível receber o presente de Deus. Fé é o esvaziar-se do eu.

Calvino dizia que a fé é um vaso: “a menos que esvaziemos e abramos a boca da alma para a graça de Cristo, não seremos capazes de recebê-lo.”

Spurgeon dizia: “Um servo idiota que é chamado para abrir uma porta mete os ombros nela e empurra-a com toda a sua força, mas a porta não se mexe e ele não pode entrar apesar de todo o seu esforço. Outro vem e com uma chave e facilmente abre a porte e logo entra. Aqueles que desejam salvar-se pelas obras, estão empurrando a porta do céu sem resultado. Fé é a chave que abre de uma vez.”

Você não precisa fazer por Cristo aquilo que ele já fez por você. Se Jesus já morreu por você, se Ele já pagou o preço, isso significa que Ele fez por você o que você não seria capaz de fazer. O que lhe resta? A fé.

CONCLUSÃO

Cristo nos tornou como nós, pecadores, para nos transformar como Ele, Santo. Ele assumiu a nossa injustiça para tornar-nos justos. Fez-se o que não era para nos tornar o que não somos. Ele mesmo assumiu nossa injustiça para que nos tornássemos justos. Por isso, o Evangelho é o poder de Deus para todo aquele que Nele crê. Basta crer.

A BOA E ANTIGA EBD

Para refletirmos no que estão fazendo quando simplesmente insistem em tirar EBD de nossas igrejas.

Pr. Tarcísio Farias Guimarães, PIB de Divinópolis, MG

A história do cristianismo evangélico está claramente marcada pelo empenho em proporcionar ensino bíblico a todos os povos, gerando discípulos de Cristo que conhecem os ensinos do Mestre. Seminários teológicos, editoras, publicações, pregações e distribuição gratuita de Bíblias têm sido alguns meios pelos quais os evangélicos promovem ensino cristão. Destacamos ainda a Escola Bíblica Dominical (EBD), que tem uma história de séculos na promoção do ensino bíblico em todo o mundo.

O movimento que deu origem a EBD teve seu início em 1780, na cidade de Gloucester, localizada no sul da Inglaterra, e seu fundador foi o jornalista Robert Raikes, membro da Igreja Episcopal. Seu grande ajudador foi Willian Fox, membro de uma Igreja Batista em Londres, onde trabalhou como incansável promotor da EBD.

Inicialmente, Raikes reuniu crianças que viviam nas ruas ou em famílias pobres. Nas manhãs de domingo ministrava-lhes ensino da Bíblia, mas também lhes ensinava aritmética, instrução moral e cívica, linguagem e outros conhecimentos para que não se envolvessem com o mundo do crime. Esta realidade era bem conhecida por Raikes, já que havia trabalhado entre os detentos de prisões da sua cidade e sabia que muitos tiveram educação deficiente na infância.

A primeira classe de EBD foi formada em 20 de julho de 1780. Naquela época, muitos cristãos consideraram a iniciativa como inovação desnecessária que atraía crianças mal comportadas ao Templo. Todavia, os bons resultados alcançados e publicados no jornal de Raikes levaram as Igrejas da época a perceberem o valor da EBD, tanto que muitos adultos passaram a freqüentá-la. Em 1785, foi organizada em Goucester a primeira União de Escolas Dominicais.

Raikes tornou-se em 1784 o homem mais popular da Inglaterra. Sua iniciativa inspirou o sistema inglês de escolas públicas gratuitas e, nesse mesmo ano, já havia 250 mil alunos matriculados nas classes de EBD que ganharam o mundo.

No Brasil, a EBD foi iniciada em 19 de agosto de 1855, em Petrópolis (RJ), pelos missionários congregacionais Robert e Sarah Kalley, quando foi organizada uma classe de ensino bíblico com apenas cinco crianças. A partir de então, as demais denominações evangélicas que se estabeleceram no país contribuíram para o crescimento da EBD.

Estima-se que, atualmente, existam dois milhões de EBD’s em todo o mundo, com 120 milhões de alunos aproximadamente, e oito milhões de professores, sendo este movimento reconhecido como o maior projeto de difusão do ensino bíblico entre as denominações evangélicas em todos os continentes do Globo.

A boa e antiga EBD continua proporcionando crescimento a milhões de cristãos que reconhecem seu valor. De um início modesto à atual organização, as igrejas evangélicas têm colhido bons frutos deste movimento profundamente comprometido com a Palavra de Deus.

Valorizemos a EBD, lembrando-nos do nosso compromisso para as manhãs de domingo. Divulguemos sua existência e propostas a todos que conhecemos e, assim, continuaremos crescendo na graça e no conhecimento de Cristo, por meio da boa e antiga EBD.

As ovelhas de Jesus

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão” João 10.27-28.

Após dizer que os judeus não eram suas ovelhas, Jesus caracteriza quem são elas. “As minhas ovelhas”, ele começa a dizer e faz uma das mais lindas declarações de toda a Bíblia. Não pertencem a uma denominação nem se caracterizam por uma determinada liturgia. São conhecidas por seis marcas, todas de relacionamento com ele.

A primeira: “ouvem a minha voz”. Elas ouvem a Jesus, não a estranhos. A Jesus, não a Moisés ou a Elias (Mt 17.5), símbolos do Antigo Testamento. Ouvir Moisés e Elias produz situações tristes, como a noticiada pela Internet de sete igrejas evangélicas colombianas que se tornaram sinagogas. Há muita igreja “sinagogada” por aí. Não se compõem de ovelhas de Jesus. Não o ouvem direito.

A segunda: “eu as conheço”. Não apenas sabe os nomes (“Zaqueu, desce depressa”), mas se relaciona com elas. Sabe de suas carências e de suas fraquezas. Ele sabe o que é ser gente, pois foi como nós. Conhece nossas dores e fraquezas. Que consolo! “Oh, sim eu sei, Jesus bem vê, o que eu estou a sofrer”, diz um de nossos belos hinos.

A terceira: “elas me seguem”. Ovelha de Jesus segue a Jesus, não ao pastor ou ao dono da seita. “Seguem” e não apenas contemplam. E imitam-no ao segui-lo: “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1Pe 2.21). Seguir a Jesus não é cantar na igreja. É muito que isso. É procurar imitar a Jesus no cotidiano.

A quarta: “eu lhes dou a vida eterna”. Ninguém consegue a vida eterna. Ele dá. É dom dele. E não dá aos bons ou aos religiosos, mas aos que o seguem. Não vem pela nossa virtude ou nossa perseverança. Vem por ele. Não nos salvamos. Somos salvos. Não somos o sujeito da salvação. Ele é.

A quinta: “jamais perecerão”. A vida eterna não é figura de linguagem. É vitória sobre a morte. Crer em Jesus é saber que viveremos eternamente com Jesus. O cristão zomba da morte, como Paulo (1Co 15.55). Encara-a com naturalidade, e diz como Bach: “Vem, doce morte!”. Ela não assusta, mas nos leva para junto dele. Como disse Bonhoeffer: “A morte é o supremo festival no caminho da libertação”.

A sexta:ninguém as arrebatará da minha mão”. É a segurança do salvo. Ele canta como Lutero: “Se nos quisessem devorar demônios não contados, não nos podiam assustar, nem somos derrotados”. Satanás pode ser perigoso e rugir ao nosso redor como leão, mas é um derrotado: “Vencido cairá por uma só palavra”. Dizemos com Paulo: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.37-39).

Ser ovelha de um bom pastor é muito bom. Por um ano e meio, por opção, fui ovelha de meu irmão, o Pr. Isaías Gomes Coelho. Um bom pastor, um amigo leal. Obrigado, mano! Mas antes dele e acima dele, sou ovelha de Jesus Cristo. E ser ovelha de Jesus é muito bom. Vale a pena!

O reconhecimento de um tolo (Por Mike Murdock)

O tolos estão em todos os lugares. Existem tolos nas intituições educacionais, no contexto da religião, na política e até mesmo entre os seus parentes. Os tolos atrapalham nosso propósito. Os tolos desperdiçam tempo e energia valiosos.Os tolos pensam que podem mandar na vida das pessoas e em suas escolhas. Os tolos sempre acham que todo mundo está errado menos eles.

Os tolos atrasam nossa vida. Os tolos nos roubam momentos preciosos. Menciono a declaração do Ex-presidente Richard Nixon em um dos meus livros, "segredos o homem mais rico que já existiu". Ele comentou que Lee Lacocca, legendário Executivo da Chrysler, tinha um grande problema: não tolerava os tolos. Nixon comenta que a atitude desse homem criou dois outros problemas! Primeiro, existem muito mais tolos hoje. Segundo, algumas pessoas que você acha que são tolas, não são.

Fatos que você deve saber sobre os tolos.

1. Tolo é qualquer pessoa que desprese a sabedoria, a instrução e a correção de um orientador experiente.
"O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos despresam a sabedoria e a disciplina." (Pv 1:7)

2. Tolo é qualquer um que tente destruir a reputação de um vencedor por meio da mentira e da informação distorcida.
"Quem espalha calúnia é tolo" (PV 10:18)

3. O tolo é qualquer pessoa que se recuse a afastar do mal mesmo depois de advertido.
"o tolo detesta afastar-se do mal" (PV 13:19)

4. O tolo é qualquer um que não leve o perigo do pecado a sério.
"Os insensatos zombam da idéia de reparar o pecado cometido" (PV 14:9)

5. Tolo é qualquer filho que desprese a sabedoria do pai e que não respeite a sua mãe, que lhe trouxe ao mundo.
"O filho sábio dá alegria ao seu pai, mas o tolo despresa a sua mãe"(PV 15:20)
"O insensato faz pouco caso da disciplina de seu pai, ams quem acolhe a repreensão revela prudência." (PV 15:5)

6. O tolo é qualquer um cuja conduta não mude mesmo depois de experimentar consequências dolorosas.
" A repreensão faz marca mais profunda no homem de entendimento do que cem açoites num tolo." (PV 17:10)

7. O tolo é qualquer um que expresse continuamente seu descontentamento com Deus.
"É a insensatez do homem que arruina a sua própria vida, mas o seu coração se ira contra o Senhor" (PV 19:3)

8. Tolo é qualquer um que tenha um sistema próprio de crença contrário à palavra de Deus. " Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo." (PV 28:26)

9. Tolo é qualquer um que se preocupa mais em ganhar dinheiro que em crescer espiritualmente.
" Deus disse: 'Insensato! Esta mesma noite sua vida lhe será exigida. Então quem ficará com o que você preparou?' Assim acontece com quem guarda para si riquesas, mas não é rico para com Deus." (Lc 12:20-21)

10. O tolo sempre está no centro da contenda.
"AS palavras do tolo provocam briga e a sua conversa atrai açoites. A conversa do tolo é a sua desgraça e os seus lábios são uma armadilha para sua alma." (PV 18:6-7)